26/05/2019 - Alocução Angelus / Regina Coeli
Angelus
V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
R. E Ela concebeu do Espírito Santo.
Ave Maria…
V. Eis a escrava do Senhor.
R. Faça-se em mim segundo a Vossa Palavra.
Ave Maria…
V. E o Verbo divino encarnou.
R. E habitou no meio de nós.
Ave Maria…
V. Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos.
Infundi, Senhor, como Vos pedimos, a Vossa graça nas nossas almas, para que nós, que pela Anunciação do Anjo conhecemos a Encarnação de Cristo, Vosso Filho, pela sua Paixão e Morte na Cruz, sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Amén.
Gloria ao Pai... (3 vezes)
Dai-lhes Senhor o descanso eterno. E a luz perpétua os ilumine. Descansem em paz.
Amém...
Bênção Apostólica ou Papal
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Seja bendito o nome do Senhor.
Agora e sempre.
A nossa proteção está no nome do Senhor.
Que fez o céu e a terra. Vos abençoe o Deus Onipotente, Pai, e Filho e Espírito Santo.
Amém
*
Regina Coeli
Rainha dos céus, alegrai-vos. Aleluia!
Porque Aquele que merecestes trazer em vosso seio. Aleluia!
Ressuscitou como disse. Aleluia!
Rogai por nós a Deus. Aleluia!
D./ Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria. Aleluia!
C./ Porque o Senhor ressuscitou, verdadeiramente. Aleluia!
Oremos.
Ó Deus, que enchestes o mundo de alegria
com a ressurreição do Vosso Filho, nosso
Senhor Jesus Cristo,
concedei, nós vo-lo pedimos,
que pela intercessão da Virgem Maria,
Sua Mãe,
alcancemos as alegrias da vida eterna.
Por Cristo, Senhor nosso.
Vatican News
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Alocução de 26 de maio de 2019
O Papa Francisco comenta o Evangelho do dia (Jo 14,23-29) em que Jesus, falando aos Apóstolos na Última Ceia, afirma que o "Defensor", o Espírito Santo que o Pai vai enviar em seu nome, irá ensinar tudo e recordar tudo aquilo que ele disse.
Confira a íntegra da alocução que precedeu a Oração Mariana do Regina Coeli conduzida pelo Papa Francisco neste domingo (26), na Praça São Pedro.
Alocução de 26 de maio de 2019
PAPA Francisco
Queridos irmãos e irmãs, Bom Dia!
O Evangelho deste VI Domingo de Páscoa nos apresenta um trecho do discurso que Jesus dirigiu aos Apóstolos na Última Ceia (cfr Jo 14,23-29). Ele fala da obra do Espírito Santo e faz uma promessa: “O Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito” (v. 26).
Enquanto se aproxima o momento da cruz, Jesus tranquiliza os Apóstolos que não ficarão sozinhos: com eles estará sempre o Espírito Santo, o Defensor, que os apoiará na missão de levar o Evangelho para todo o mundo. Na língua original grega, o termo “Defensor” significa aquele que se coloca ao lado, para apoiar e consolar.
No que consiste a missão do Espírito Santo que Jesus promete como dom? Ele mesmo diz: “Ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”. Durante a sua vida terrena, Jesus transmitiu tudo o que queria confiar aos Apóstolos: cumpriu a Revelação Divina, isto é, tudo aquilo que o Pai queria dizer à humanidade com a encarnação do Filho. A tarefa do Espírito Santo é aquela de recordar, isto é, fazer compreender em plenitude e induzir a realizar concretamente os ensinamentos de Jesus.
E bem essa é também a missão da Igreja, que realiza através de um estilo de vida preciso, caracterizado por algumas exigências: a fé no Senhor e o respeito à sua Palavra; a docilidade pela ação do Espírito Santo, que torna continuamente vivo e presente o Senhor Ressuscitado; o acolhimento da sua paz e o testemunho através de um comportamento de abertura e de encontro com o outro.
Para realizar tudo isso que a Igreja não pode ficar estática. Precisa se libertar dos laços mundanos representados pelos nossos pontos de vista, pelas nossas estratégias, pelos nossos objetivos, que muitas vezes sobrecarregam o caminho da fé; e nos colocar em dócil escuta da Palavra do Senhor. Assim é o Espírito de Deus que nos guia e guia a Igreja para que através dela brilhe o rosto autêntico, belo e luminoso, desejado por Cristo.
O Senhor hoje nos convida a abrir o coração ao dom do Espírito Santo para que nos guie nos caminhos da história. Ele, dia a dia, nos educa à lógica do Evangelho, à lógica do amor acolhedor, “nos ensinando tudo” e “nos recordando tudo aquilo que o Senhor nos disse”.
Maria, que neste mês de maio veneramos e rezamos com devoção especial como nossa mãe celeste, proteja sempre a Igreja e a inteira humanidade. Ela que, com fé humilde e corajosa, cooperou plenamente com o Espírito Santo para a encarnação do Filho de Deus, ajude também nós a nos deixar instruir e sermos guiados pelo Defensor, para que possamos acolher a Palavra de Deus e testemunhá-la com a nossa vida."
Vatican News
Divulgação
Papa: o Espírito Santo, que guia a Igreja, faz brilhar o rosto autêntico desejado por Jesus
O Papa Francisco comenta o Evangelho do dia (Jo 14,23-29) em que Jesus, falando aos Apóstolos na Última Ceia, afirma que o "Defensor", ,o Espírito Santo que o Pai vai enviar em seu nome, irá ensinar tudo e recordar tudo aquilo que ele disse.
O domingo (26) de tempo encoberto e com chuva em Roma foi iluminado pelas palavras do Papa Francisco durante o Regina Coeli, na Praça São Pedro. Na alocução que precedeu a Oração Mariana, o Pontície comentou o Evangelho do dia (Jo, 14,23-29) quando Jesus se dirigiu aos Apóstolos na Última Ceia e falou “da obra do Espírito Santo”, o “Defensor”, que por meio dele apoiaria “na missão de levar o Evangelho para todo o mundo”.
“Durante a sua vida terrena, Jesus transmitiu tudo o que queria confiar aos Apóstolos: cumpriu a Revelação Divina, isto é, tudo aquilo que o Pai queria dizer à humanidade com a encarnação do Filho. A tarefa do Espírito Santo é aquela de recordar, isto é, de fazer compreender em plenitude e induzir a realizar concretamente os ensinamentos de Jesus."
A ação do Espírito Santo
O Papa, então, enfatizou que é bem essa a missão da Igreja, que atua através de um estilo de vida preciso, caracterizado por algumas exigências: “a fé no Senhor e o respeito à sua Palavra; a docilidade pela ação do Espírito Santo, que torna continuamente vivo e presente o Senhor Ressuscitado; o acolhimento da sua paz e o testemunho através de um comportamento de abertura e de encontro com o outro”.
“Para realizar tudo isso que a Igreja não pode ficar estática. Precisa se libertar dos laços mundanos representados pelos nossos pontos de vista, pelas nossas estratégias, pelos nossos objetivos, que muitas vezes sobrecarregam o caminho da fé; e nos colocar em dócil escuta da Palavra do Senhor. Assim é o Espírito de Deus que nos guia e guia a Igreja para que através dela brilhe o rosto autêntico, belo e luminoso, desejado por Cristo.”
Francisco enaltece o convite feito pelo Senhor, que nos convida a abrir o coração ao dom do Espírito Santo para nos guiar pelos caminhos da história e “para que possamos acolher a Palavra de Deus e testemunhá-la com a nossa vida”.
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